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Colete BIG Noemi Fonseca

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Em comemoração ao início do inverno no hemisfério sul, trago para vocês o meu coletão ultra charmoso! Aprendi essa receita com a querida Noemi Fonseca, professora da Cisne. Foi um caso de paixão à primeira vista pelo modelo. Assim que bati os olhos nessa peça , encantei-me e fui loguinho fazer o meu. Dá só uma olhada e me diz se estou exagerando...




Assim como a indicação da Noemi, usei a lã Big da Cisne. Dois novelões de 200 gramas me renderam essa peça de tamanho 42. Usei agulhas número 16 (aquelas bem grossoooonas) e foi bem rápido de fazer por conta do rendimento desse big fio.




Vejam como é fácil de fazer:




Coloquei 27 pontos e trabalhei em ponto ventania (veja explicação abaixo) por 45cm. Fiz os aumentos indicados (21 pontos de uma só vez de ambos os lados) e continuei trabalhando os 69 pontos obtidos por mais 25cm. Arrematei bem folgadinho e parti para a montagem da peça. Conforme o esquema acima, uni as partes indicadas e costurei aproximadamente 25cm da cada lado, deixando o espaço para as cavas. Pronto!



Para demarcar a cintura, fiz uma simples corretinha de croche com uma outra lã que eu tinha e amarrei com um lacinho. Lindão, né???

Ah! Quase me esqueci de falar... O tal do PONTO VENTANIA!!! Gente é uma delícia fazer esse ponto. Olha só que fácil:

PONTO VENTANIA: 1 tricô sem fazer, 1 laçada, 2 pontos juntos em tricô. Observação: colocar número de pontos múltiplo de 3.
Repetir sempre essa sequência, tanto nas carreiras do direito como do avesso.
Tente fazer uma pequena amostra só para por à prova que é isso mesmo. Parece que está errado, pois no trabalho pronto ficam bem nítidos os pontos com aparência de ponto meia, mas é isso mesmo: na hora de trabalhar não tem ponto meia nenhum!

Espero que tenham gostado!



Aproveito também para deixar registrado o meu carinho e agradecimento à Noemi Fonseca, tricoteira e crocheteira de mão cheia, sempre com ideias originais e de fácil execução. Beijão procê Noemi!!!!!


Meninas, aproveitando o inverno que só está começando, esses dias vamos ter postagens diárias!
Acompanhem o T&A que o tricô rendeu bastante!!!


E o inverno chegou...

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Exatamente às 20 horas e 09 minutos de hoje, dia 20 de junho, começou a estação mais fria do ano no hemisfério sul. Noites longas e baixas temperaturas nos esperam.

Dias cinzentos, com aquela garoinha gelada podem deixar tudo parecer monótono...





Parece que a vitalidade e cor do verão sumiram como folhas caídas dos galhos...




Mas, tem sempre alguma cor pronta para brotar de onde a gente menos espera...




Basta prestar atenção...
Parece que o olhar se abre e tem sempre algo para admirar na paisagem...




E não há cinza que predomine quando a gente aprende a aproveitar cada momento da vida!




E pra gente que ama tricotar então!
Nossa, eita tempo bom pra se entregar às duas agulhonas e transformar lãs em aconchego e calor!!!!

Bom inverno pra todas nós!!!!

Beijokas!!!!

Pelerine Larissa

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Esse modelo não é nenhuma novidade aqui no T&A. Todo ano seleciono alguma lã bem linda para confeccioná-lo. É o conhecido Pelerine Três Botões que já mostrei aqui, aqui e aqui, apenas com a diferença de ter usado outros fios.




A escolha da vez foi a mistura Brilho e Larissa, ambos da Pingouin/Coleção 2012 tricotados juntos nas agulhas número 10. Coloquei 36 pontos e trabalhei as 6 primeiras carreiras em tricô dos dois lados. A seguir fiz 5 tricôs de borda, 2 juntos em tricô, 1 laçada, 2 juntos em tricô, 1 laçada, 2 juntos em tricô, 1 laçada... até sobrarem 5 pontos na gulha, que fiz em tricô. Recapitulando: 5 tricôs de borda no início e no final da carreira, entre eles repetir a sequência 2 juntos em tricô, 1 laçada. Certo? Trabalhei dessa forma até atingir aproximadamente 96cm de comprimento. Terminei o trabalho com 6 carreiras de tricô. Arrematei.





Para montar a peça segui o esquema abaixo:


Preguei os 3 botões sobre a parte costurada.








Escolher botões bem bonitos contribue muito para a beleza do modelo.




E aí, quem vai começar a fazer a sua pelerine????

Beijokas pra todas e amanhã tem mais!!!!


Para variar, um pouco de patchwork...

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O tricô está bombando na minha vida, mas eu não podia deixar de ir na 10a. Semana de Patchwork do Senac para dar uma olhadinha nas novidades.
Como sempre, compartilho um pouco do que vi por lá com vocês.














E a melhor parte...
Encontrar com a querida Marília Salomao!





Tricotando muito

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O inverno chegou e junto com ele muita chuva e frio.
E aí é aquela história de juntar a "fome com a vontade de comer" ou seria melhor dizer juntar as agulhas com muitos pontinhos, de preferência em lãs bem grossas! Pois então, foi o que eu fiz com a Fashionist da Aslan Trends.




Esse fio tem uma textura muito legal e proporciona um trabalho macio e bem bacana. Coloquei 20 pontos nas agulhas número 14 e trabalhei apenas no velho e bom ponto tricô. Tricotei 1,10m e arrematei. Para esse tamanho, precisei de 3 novelos de 100 gramas. Obtive uma peça retangular que pode ser usada de algumas formas diferentes, bastando apenas de um belo broche para complementar. Querem ver? Lá vai...











 E você, já experimentou brincar com seus acessórios de tricô?
Fica a dica!





Beijokas meninas!!!
E vambora tricotar que tem um monte de pontinhos nas agulhas!!!

Bolero com capuz - super fácil!

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Essa receitinha vai especialmente para quem é iniciante no tricô.
Para você que até hoje só se aventurou nos cachecóis e fica na dúvida se dá pra se fazer algo um pouco mais ousado que isso... Pois é, gente! Mesmo sabendo fazer só partes retas dá para encarar a execução desse modelo!!! Vambora tricotar um pra você ou pra sua filhota??!!!



Então, como quero que você se aventure mesmo, não vou passar a receita com o número de pontos. As indicações nas imagens estão em centímetros. Por que? Para que você possa usar a lã que tem aí na sua casa e que ainda não achou o que fazer com ela. Portanto, corra lá nos seus guardados, pegue os lindos novelos e um par de agulhas compatível com a espessura do dito cujo.

Para começar:

1- Vamos fazer a parte das costas da peça. As medidas apresentadas abaixo são para o manequim 40.
Agora vem a pergunta mais recorrente nesse blog: quantos pontos tenho que colocar?????
Bom, para saber isso, primeiro você precisa de uma FITA MÉTRICA. Se ainda não tem a sua, pode correr comprar essa ferramenta que não é só pra costureira não! Com a fita métrica em mãos, tire a medida do busto, ou seja, passe a fita pelas costas, contornando o seu tórax na altura dos seios. Até aqui tudo ok? Marque a medida obtida. Vamos supor que a medida tenha dado 96cm. Pegue esse número e divida por 2 para obter a medida da parte das costas e da parte da frente. Acompanhe comigo: 96cm dividido por 2 é igual a 48cm, ou seja, o seu bolero deverá ter 48cm de costas e 48cm de frente. Veja na imagem abaixo:


Agora para saber quantos pontos colocar, faça uma pequena prova, ou seja, coloque 10 pontos do fio e agulha selecionados e trabalhe umas 15 a 20 carreiras no mesmo ponto que vai ser feito na peça (no nosso caso, o bolerinho vai ser feito apenas em carreiras de tricô). Pegue novamente a sua fita métrica e meça a largura dos 10 pontos trabalhados. Faça uma simples regrinha de 3 (force a cuca e lembre-se das suas aulas de matemática lá do ensino médio, hehehe):

10 pontos = ___________ (marque aqui a medida em centímetros dos 10 pontos tricotados)
  
  "X"          =   48 cm

Então:

"X"= 10 vezes 48 dividido por _____ (medida em centímetros dos 10 pontos tricotados)

Faça essa conta. O resultado obtido vai ser o número de pontos que você deve colocar na agulha para fazer a sua parte das costas, ok?

Coloque o número de pontos adequados para o seu trabalho e tricote em carreiras de trico por 36cm de comprimento. Aqui também você pode mudar a receita: se quiser o comprimento do seu bolerinho mais longo é só aumentar e tecer mais carreiras. Tricote então até a medida desejada e arremate. Reserve essa parte.

2- Agora vamos para as partes da frente: como o nosso bolerinho é aberto na parte da frente, vamos tricotar as duas partes em separado. Vou continuar explicando a partir das medidas acima. Cada parte da frente deve ser a metade da parte das costas. Então, se a medida das costas foi de 48cm, cada parte da frente deve medir 24cm, correto? Agora falando em pontos: cada parte da frente deve ter a metade do número de pontos colocado na parte das costas. Veja abaixo:



Você vai ter que fazer dois retângulos com a metade do número de pontos colocados na parte das costas com o mesmo comprimento, ok? Faça dessa forma, arremate e reserve.

3- Agora chegou a hora de fazer o capuz. Ele também é um retângulo que deverá ter as medidas abaixo:


Mesma coisa feita anteriormente: calcule quantos pontos vai ter que colocar para ficar com 26cm de largura. Coloque o número de pontos obtido e trabalhe em carreiras de tricô até atingir a medida de 60 cm de comprimento. Arremate e reserve.

Obs: se quiser fazer como eu, detalhe das pontas com uma lã peludinha, basta começar o retângulo com umas 8 carreiras de fio peludo, daí mudar para a lã lisa e depois terminar o retângulo com mais 8 carreiras de fio peludo.

Bom, se você chegou até aqui (espero que sim!!!) estará com 4 retângulos, sendo: 1 costas, 2 frentes e 1 capuz, certo?

Agora chegou a hora de costurar as partes. Para isso você vai precisar de agulha de mão sem ponta, própria para costurar lã. Coloque sobre a mesa a parte das costas e sobre ela as partes da frente. Costure a lateral direita e esquerda dos retângulos deixando uns 20 cm para passar os braços (cavas). Na parte de cima do retângulo feche 10 cm de cada lado, formando os ombros. Escolha um dos lados maior do retângulo do capuz e o costure na parte do decote. Para terminar, dobre o capuz ao meio e costure para fechar a sua parte superior. Ufa! É isso minha gente.

Agora mais imagens do bolerinho pronto:







E aí meninas??!!!
Quero saber quem vai se aventurar nessa peça!!!!
Ficarei ansiosamente esperando por notícias de vocês.

Beijokas.

Repaginando a casa

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Tem coisa melhor do que dar uma arrumada na casa: tirar o que não serve mais, usar de outro jeito o que ainda está bom e mudar o que precisa ser mudado? Para mim isso funciona como uma terapia! Apesar de ser um movimento que vem de fora, percebo os reflexos do externo na alma e no coração. Energias novas se apresentam, carregadas de motivação e ânimo! E é justamente disso que eu estava precisando nesse momento.
Houve uma feliz coincidência por esses dias: consegui dar uma ajeitada na minha casa real e também na minha casinha  virtual. As mudanças do T&A estão aqui para todo mundo ver. Fiquei orgulhosa pela tranformação que aconteceu graças a uma menina muito esperta e sensível, a Nana do Manga com Pimenta. Ela conseguiu captar o que se passava por minha cachola abilolada, hehehe, e tranformar nessa coisinha fofa que emolduras as palavras aqui escritas. Ficou ou não ficou lindo??!!!!!
Ai gente, eu amei!!!! Parece filho querido vestindo roupa nova pra passear!
Bom, também pretendo compartilhar com vocês as mudanças que fiz na minha casa de verdade, mas isso vou fazendo aos poucos, ok?



Beijokas e inté!!!!!!!!


Echarpe Impact

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Tudo bem que o frio anda sumido, mas para quem curte um bom tricô é impossível não ter alguns novelinhos dando sopa em casa. Eu não sou nenhuma excessão e estou terminando algumas coisinhas começadas a tempos. Esse foi o caso dessa peça que mostro hoje. Usei a Impact - Cisne. Com apenas 1 novelo, consegui uma tira retangular que vou usar como gola, cachecol ou echarpe. Vai depender do tamanho do frio, hehehe.



O fio Impact é formado por uns pompons bem graúdos e fofinhos. O espaço entre cada bola é grande, então dá para fazer dois pontos entre cada pompom.



Coloquei 12 pontos, sendo: 1 ponto no primeiro espaço, 5 vezes 2 pontos nos próximos espaços e 1 ponto no sétimo espaço entre as bolonas. Usei agulhas número 10 e tricotei em carreiras de tricô até acabar o novelo. Rendeu a peça que mostro abaixo.


Coloquei na manequim como uma echarpe ou xale. Prendi com um broche delicado.

O detalhe da mãozinha com unhas vermelhas decoradas ficou por conta da Aline, colega que se casou esse mês. Tudo de bom pra você menina!!!



Gente, por hoje é isso!

Beijokas e inté!



Apetrechos de tricoteira

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Pensou em tricô, pensou em duas agulhonas, certo? Certo! Mas, nessa minha vida envolvida com lãs e linhas, pontos feitos e outros tantos desfeitos, fui percebendo que é preciso ter algumas coisinhas a mais...
Agulhas finas, grossas, curtas e longas. Agulhas circulares e sem ponta para costurar as partes do trabalho. Prendedores de malha, marcadores de carreira, protetores de ponto. Ter sempre uma tesoura por perto também é prudente.
Agora vou contar uma coisa, para mim tem uma ferramenta que é ultra importante: A FITA MÉTRICA! Isso mesmo, acho essa tira numerada uma companheira fundamental nas minhas aventuras ao longo de carreiras e pontos.

Na imagem acima, um pouco dos meus apetrechos:
1- agulhas de tricô longas (37cm)
2- agulhas de tricô curtas (20cm)
3- a tal da fita métrica
4- prendedor de pontos
5- tesoura
6- protetor de pontos
7- marcadores de ponto ou carreira
8- agulhas de mão sem ponta
9- agulha circular
Ah! Também tenho agulhas auxiliares para fazer trança, mas não encontrei as minhas para colocar junto na foto.

E você, também se empolga quando vê um acessório para o seu tricô sair mais perfeito e lindão?

Me conta aí nos comentários, ok?

Tô te esperando.
Beijokas.



Minha parede de pano

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Foi uma ideia que começou de mansinho, apesar da paixão por estampas e paninhos ser bem antiga. Uma pulga atrás da orelha sempre soprava: o que mais eu posso fazer com essas belezinhas além de almofadas, barrados, mantas... Hum??!!
Até que um dia me deu um estalo e comecei a projetar a minha mais nova arte. Escolhi a parede - discreta, íntima, pequena. Selecionei as estampas e cores preferidas. E fui matutando... Conversa vai, conversa vem. Pesquisa aqui e pesquisa acolá.

Defini medidas e fui cortando meus paninhos em quadradinhos de 12x12cm. Tudo com muita calma. Recortados aproximadamente 240 quadrados de estampas variadas, dei-me por satisfeita e fui para a etapa seguinte. Providenciei cola Cascorez Extra, trincha, espátula de silicone e um potinho plástico para por a cola levemente diluída em água.




Afastei tudo da parede escolhida, tirei o pó e comecei a colar meus quadrados de cima para baixo. Fiz assim: passei a cola com a trincha na parede, espalhando bem para ficar uma camada uniforme, e depois posicionei, quadrado por quadrado, tomando o cuidado de deixá-los bem arrumadinhos, lado a lado. Usei a espátula de silicone para fixá-los. Assim, primeira fileira foi surgindo...




E sobe e desde, e sobe e desce escada... e a paredinha foi mudando de cara com quatro fileiras já coladas. Tomei o cuidado de ir passando a cola aos poucos, fileira por fileira, pois percebi que ela seca rápido.




E depois de mais algumas fileiras, a coisa foi tomando forma... Mais uma dica: trabalhe com um paninho úmido por perto para ir limpando a cola que gruda nos dedos.




Bom, nem tudo foi maravilhas... Chegou a hora da tomada...




Recorta daqui, acerta dali, mas acho que deu certo!




Ufa! Cheguei até o chão!!!




Outros probleminhas: um dos cantos ficou desalinhado... ui!




Como resolver???
Acabamento com moldura de fita de gorgurão. Achei que ficou bom!




Fiquei tão apaixonada que até deitei no chão pra tirar foto...



  
 Por outro ângulo...




E depois foi só alegria: limpar tudo, arrumar e curtir o mais novo cantinho aconchegante da casa.

Divino para completar...



Chiquinho pra abençoar...





Sagrada família pra fechar!





Curti cada etapa desse trabalho e depois dele pronto então, fiquei babando! Ou melhor, tô babando até hoje, hehehe. E pra quem quiser fazer igual, deixo aqui o meu incentivo: manda brasa que vale muito à pena!!!!

Beijokas minha gente!!!!!

P.S.: ainda não impermeabilizei o trabalho, pois não quero perder a textura de tecido. Pensei em usar spray de Scottgard só para dar uma camadinha protetora, mas ainda não tive coragem de aplicar. Se alguém tiver alguma sugestão... Aceito!


 

Pedaços de mim

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Depois de uma certa idade a gente precisa saber quem é de verdade. Há uma urgência, uma necessidade de se sentir por completo em tudo o que a gente faz. Como boa leonina, sempre fui intensa desde sempre. Mas percebo que depois dos quarenta, isso passou a ser regra sem excessão. Quero amar tudo o que faço, quero ter por perto tudo que amo. Cada detalhe faz diferença, pois o todo é formado por pequenas partes que me fazem inteira e plena. Delicados mimos me enchem de vida e me põe em sintonia com algo maior que muitas vezes não tenho palavras para explicar. A cada dia vejo que o que é bom pra mim nem sempre custa muito. Na maioria das vezes é simples, singelo, delicado e efêmero. Mas me faz um bem danado!









E quanto mais me vejo em partes, percebo-me diluindo em cores, texturas, lembranças, cheiros, toques... partes de um quebra cabeça que formam a minha essência. Já vivi tantas coisas, boas ou ruins, enfim... Talvez os olhos mais atentos me enxerguem em cada detalhe, ou não. Sou pano, tinta, linha, cor, perfume, sabor. Sou imagem, sou sentimento... SOU MOVIMENTO! E como essa história ainda não chegou ao fim, terei mais coisas a acrescentar, com certeza. Por hora é isso!

Pessoas queridas que passam por aqui: bom domingo!

Xales de tricô

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Apesar do inverno estar chegando ao fim, você ainda deve ter vários novelinhos intactos esperando para serem tricotados. Acertei, né? Então, que tal aproveitar para fazer um modelo fácil e legal de usar?
Essa minha receita de xalinho sempre aparece por aqui. Acho que fica uma peça bem prática e que pode ser usada de mais de uma maneira. A gente pode jogar sobre os ombros da maneira tradicional de se usar um xale, ou então pode deixar a parte do bico de lado ou na frente do corpo. Essa segunda forma de usar geralmente dá um look mais contemporâneo ao modelito.
Trago hoje as três peças que fiz nesse ano, com fios completamente diferentes. Olha só:




A receita base está nesse post. Apenas não coloquei as franjas.
Agora os detalhes de cada uma das peças.




Xale Branco
Usei 1 novelo da Sedificada/Pingouin e outro da Tulipa/Portfio para a parte de babado que foi feita em crochê e costurada depois. Usei agulhas número 7. Todo o trabalho foi feito no seguinte ponto: 10 carreiras de tricô, ponto alongado, 6 carreiras em ponto tricô, ponto alongado. Repeti essa sequência até o final do trabalho. Lógico que sem esquecer de fazer os devidos aumentos citados na receita base. Ah! O ponto alongado é assim: 1 tricô, 1 laçada, 1 tricô, 1 laçada... até o final da carreira. Na carreira seguinte: fazer o ponto tricô normalmente e derrubar a laçada. É isso mesmo: derrube a laçada sem dó nem piedade!
Depois de terminado o xale em tricô, pegar o fio Tulipa e fazer em crochê uma tira de babado até acabar o novelo. Costurar essa tira ao redor de toda a borda do xale. Para ver como eu faço crochê com o fio rendado, clique aqui.





Xale Cáqui
Esse eu fiz com o fio Flora em Flor - da Aslan Trends. Usei dois novelos de 100 gramas e agulhas número 10. Segui a receita base na risca e só! Ficou bem lindão, né?





Xale Chocolate
Aqui, usei dois novelos do fio Waves/Cisne, agulhas número 10. Também foi feito exatamente igual a receita base, indicada no link lá de cima. Ficou bem fofinho e macio.


Bom, por hoje é isso. Espero que você tenha gostado da minha ideia para acabar com os novelinhos ainda não tricotados. Bom final de inverno.

Beijokas e até!!!

Inspiração em crochê

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Se é por inspiração de uma lua gigante que está lá em cima no céu, eu não sei... Mas o fato é que desde ontem me empolguei nessas rodas cheias de pequenas pétalas. Comecei primeiro a amarela, depois a verde e em seguida a cáqui. Só posso dizer a vocês: vem coisa nova por aí.
E é com elas que encerro meu mês de agosto, levando para setembro a vontade de fazer muitas outras coisas legais.
 
Me aguardem!
 

 
31 de agosto: segunda lua cheia do mês - A LUA AZUL
"Um fenômeno meteorológico conhecido como 'lua azul' ocorrerá nesta sexta-feira (31), mas se engana quem pensa que a ocorrência se refere à cor do astro. O termo se refere à segunda lua cheia em um mesmo mês, quando ela completa sua órbita antes do fim do calendário. Neste mês de agosto tivemos uma lua cheia no dia dois e ela reaparece nesta noite." (Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/08/fenomeno-da-lua-azul-e-observado-nos-ceus-de-campinas-nesta-sexta.html)

Marcador de livro da Teresa Agrello

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Dia desses, vendo minhas atualizações do face, deparo-me com essa imagem linda, compartilhada pelo Inspire:

Imagem daqui.


Na hora me lembrei da Teresa Agrello e compartilhei no mural dela, sugerindo esse modelo para algum passo a passo no seu blog. Prontamente ela me respondeu que seria o próximo. E não é que alguns dias depois eu recebo essa imagem aí de baixo, dizendo que o PAP do marcador de páginas já estava prontinho??!!!



Coisa linda de se ver e, agora, de se fazer!!!! Não é um mimo fofo para presentear quem a gente gosta?? E também, quem sabe, fazer para as professoras dos filhotes?? Bom, ideias fervilham na cabecinha!!!! E aí, se contagiou também?
Espero que sim.

Beijokas especiais para a Teresa!!!
Amei essa interação com você.

As voltas que a vida dá

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Pontos feitos em carreiras circulares. Uma volta, mais outra... Aos olhos menos atentos pode parecer que está tudo igual. Será? Observe com atenção e veja que sempre se está um passo à frente.
Esse meu paralelo bobo entre um tapetinho de crochê e a vida me rendeu esse momento de reflexão que compartilho com vocês. Na correria dos dias, tudo pode parecer igual. Mais um mês de setembro, mais um feriado da independência... Tudo pode parecer cíclico e repetitivo. Porém, baby, não se deixe enganar! Estamos sempre numa volta além.
 
Portanto, não perca tempo. Não perca nada! Aprecie o maior número de finais de tarde que puder. Deixe-se deslumbrar pela paleta de cores que sempre é lindamente selecionada a dedo para cada dia. Pare por um instante e veja o jogo de luz e sombra. Ouça os sons ao seu redor, toque em quem estiver ao seu lado.

 
 
Aprenda com os bichinhos, que dão valor a cada fresta de sol e curtem cada passeio como se fosse o mais maravilhoso de suas vidas. Mesmo que tenha sido para o mesmo lugar de sempre. Encontrar algo novo para se experimentar depende de cada um.
 


 
Permita-se sorrir para quem você ama.
Momento único ou apenas mais uma volta?
Pode parecer que algumas coisas acontecerão novamente, novamente e novamente...
Ah! Acho que não! Cada instante é exclusivo,  não se engane!
 
 
Para que tudo isso?
Só para lembrar que não seremos avisados quando será a volta derradeira...
 
 
 
A trilha sonora para essas palavras é essa:
 
 
 
Já ouviu essa música? Eu amo!
 
 
Pessoas queridas, boa semana!!!!!
 
 


Almofada de crochê

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Mês de setembro, mês da Primavera, mês do crochê!
Percebi que sempre gosto de crochetar nessa época. Pode reparar e voltar nas publicações dos setembros anteriores. Depois dos longos meses de inverno, onde o tricô impera por aqui, o nono mês do calendário vem sempre com trabalhinhos floridos feitos com linhas e agulha de crochê.
Nesse ano, essa vontade sazonal me rendeu essa almofada fofa, gorduchinha e cheia de pequenas pétalas. O modelo foi retirado do Attic 24. É a famosa "Blooming Flower Cushion", colorida e formosa, tão bem explicada pela talentosa Lucy.
A única diferença é que a minha blooming flower ficou de uma cor só. Fiquei entusiasmada, na frente do computador, seguindo o passo a passo com muita atenção. Com pressa de entender como era feita, não me dei ao trabalho de fazer as carreiras com cores diferentes. E quando me dei conta, estava com uma linda flor amarela em minhas mãos. Foi um trabalho muito gostoso de se fazer.







Usei o fio Ateliê/Pingouin (3 novelos de 100 gramas - na verdade foi só um pouquinho do terceiro) e agulha número 3,0. Tudo exatamente igual ao que a Lucy ensinou. Aí você quem decide se vai fazer com várias cores ou com uma só. Dica: também vai ficar legal se for deita com o fio Duna/Circulo ou com um barbante fininho.


Por hoje é isso!

Beijokas.

Quanta poeira por aqui!!!

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Eita, já passou um bom tempo desde o meu último sinal de fumaça... Tudo continua no mesmo lugar, mas a camada de pó ficou bem espessa, né?



Vamos começar colocando o papo em dia, que tal?
Pois é, não é que esse tal de Facebook deixou as postagens se tornarem algo mais penoso de se fazer??? Percebi que mostrar pequenas atualizações, compartilhar coisas lindas do universo craft e conversar com as amigas virtuais se tornou algo muito mais dinâmico por lá. Lógico que não é a mesma coisa, lógico que o post de um blog é algo com muito mais alma, mas pensando nessa vida corrida que a gente leva, é algo a se considerar. Portanto, pra quem quiser nos acompanhar por lá é só clicar aqui e curtir a página do Tricô&Afins.
Bom, essa é uma das desculpas. A outra, como sempre, é a mesma velha esfarrapada de sempre: a falta de tempo. Quem me conhece de outros carnavais, já sabe que gosto de usar esse canal para mostrar o que faço. Mas, perdoe-me o trocadilho, mostrar os trabalhos dá trabalho! Fazer um passo a passo é algo que leva tempo, né minha gente??!! Quem já fez, sabe bem do que estou falando. Escolher uma montagem legal para uma foto atraente, tirar uma foto digna de se mostrar é uma coisa que pode parecer simples, mas NÃO É!
Por isso, dou o maior valor pra quem consegue manter uma rotina de postagens razoável, mostrando imagens próprias de encher os olhos. Gente, quem tem blog sabe disso tudo que eu tô falando.
Agora, o verdadeiro apego que tenho por esse bloguinho, trouxe-me de volta por aqui mais uma vez e vambora recomeçar! Mesmo com Facebook, mesmo com Pinterest (esse vai precisar de um post só pra ele, afinal é o meu mais novo vício, hehehe) resolvi voltar e mostrar mais coisas minhas pra vocês!!!
Bom, espero que vocês gostem, né?
Tem gente ai com saudade de tricotar comigo????


Beijokaaaaas minha gente!!!
Tô voltando!

Meu coração...

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Meu coração
não sei porque
bate feliz
quando te vê
E os meus olhos
ficam sorrindo
e pelas ruas
vão te seguindo
Mas mesmo assim
foges de mim


É muito bom ter alegria no coração. A nossa vida pode se tornar mais leve e tudo se desenvolve com mais facilidade. Infelizmente, às vezes, certos acontecimentos deixam o nosso coração apertadinho, espremido dentro do peito. Coitado... Sabedoria é saber se desvencilhar do que é ruim para deixar o coração com as portinhas abertas para novos acontecimentos bons.
Mesmo que seja simbolicamente, deixei meu coração dar um rolê por aí, bem alegrinho, bem colorido e vestido de roupa de renda. Até botões para ele conversar eu providenciei. Ele virou essa almofada, bem fofinha. Pronta para aconchegar quem por perto dela chegasse.
  



O molde eu mesma fiz: dobrei uma folha de papel pardo ao meio e desenhei à mão livre o traçado da metade do coração. Cortei, olhei... Queria maior. Fiz novamente até chegar ao tamanho desejado. Aí foi só riscar duas vezes no meu tecidinho xadrez.



Em um dos lados, apliquei rendinhas e mais dois corações menores. Tudo à máquina. Ah! Escolhi dois botões grandes e preguei à mão. Satisfeita, coloquei as duas partes, direito sobre direto e costurei quase todo o contorno. Deixei uns 10cm sem costurar para poder desvirar  o lado direito para fora. Preenchi com a manta acrílica desfiada. Enchi bem o meu coração, com muito carinho e delicadeza, afinal queria ele bem gordinho e cheio de aconchego pra dar. Costurei com agulha de mão a aberturinha e pronto! Meu coração estava ali, todo faceiro, olhando pra mim!

Sabe, nesse processo todo, houve como mágica, a liberação de uma energia muito boa. Meu coração, não sei por que, ficou mais leve e, assim como na canção, meus olhos também sorriram. Coisas do feito à mão, hehehe. Bom, muito bom!!!!

Quer experimentar???
Vai lá fazer um coração pra você!
Não tem máquina de costura??? Faça com pequenos pontinhos à mão.

Boa sorte!!!!
Boa semana!!!!
Beijooooosss!!!

Reciclando retrozes

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A onda da reciclagem não pára de crescer. Até os inocentes retrozinhos não ficaram de fora dessa. Já faz um tempo que pensei em fazer algo com eles, mas qualquer intenção parava no quesito quantidade. Pois é, pra coisa ficar legal tinha que usar uma boa porção deles. Então pedi ajuda para a coleta: amigas costureiras, alunas do curso de patchwork da loja... A quantidade foi aumentando e quando vi já estava com uma sacola cheia!

Opa! Aí sim! Vambora matutar algum uso legal para eles.

Bom, a associação com tirinhas de tecido foi inevitável.
Cores?
Sim! Mas numa paleta mais ousada para a minha pessoa: vermelhos, pink e azuis. Ui!
Para quem é fã dos tons terra, marrons, beges e amarelos, vamos combinar que eu ousei, ok?
Hahahahahh!!!!



Pois bem,cortei várias tirinhas com a largura exata do espaço onde a linha estava enrolada e colei cada pedacinho de tecido, retrozinho por retrozinho, com a cola cascorez extra.



Depois de uma porção desses coisinhas fofas prontas, coloquei uma por uma numa fita de voil e em conjunto com outras tiras de rendas, fitinhas, sianinhas, bordadinhos, devidamente fixadas numa base de tecido, tansformou-se  nessa delicada cortina.


A cortina, com 122 retrozes reciclados, decorou a vitrine primavera/2012 da nossa loja. Fez um sucesso enorme por aqui e agora está bem guardadinha, esperando para aparecer novamente qualquer hora dessa. Quem sabe um dia no meu quartinho de costura... quem sabe!

E vocês, o que acharam da minha reciclagem???

Super beijos pra todo mundo que passa por aqui!!!!!

As toalhinhas da Vovó

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Tenho várias relíquias guardadas no fundo do baú. Entre elas, muitos joguinhos de quarto, como minha avó chamava, compostos por um conjunto de cinco toalhinhas crochetadas com muito capricho. Eram para ser colocadas sobre as famosas penteadeiras e criado mudos do quarto do casal. Lembro-me até hoje das penteadeiras de minhas avós, lugar que atiçava a curiosidade de pequenas netas arteiras: latas de talco, pó de arroz, colônias delicadamente perfumadas, porta joias com caixinha de música. Sentava-me com toda pompa na banqueta estofada e brincava de ser a princesa de um reino de faz de conta.  




Uma pena, mas as saudosas penteadeiras não existem mais. Restaram apenas as toalhinhas que, depois de muito tempo guardadas, resolveram colocar as asinhas de fora. Esses pontinhos,carregados de lembranças, simbolizam o trabalho de mãos cuidadosas que amavam zelar pelos seus. Entre cada correntinha, ponto alto, ponto baixo: muita paciência. Eles foram feitos pelas mesmas mãos que cozinharam sabores, plantaram sementes e seguraram as contas do terço para rezar pela gente.




Arrumar um novo uso para elas não foi tão difícil assim. Paninhos, bastidores, pequenos pontos...









E, diante dos meus olhos, todos os dias, essas peças cheias de recordação enfeitam agora a parede do meu quarto, que mesmo sem a penteadeira mágica, remete-me a doces lembranças de um tempo que não volta mais...



E você, também tem toalhinhas da vovó aí na sua casa?


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